Os pilotos agrícolas desempenham papel fundamental no combate a incêndios florestais, atuando especialmente durante a temporada em que as queimadas ocorrem com mais frequência. Desde meados de agosto, esses aeronautas têm trabalhado intensamente para conter os incêndios que se multiplicaram na região amazônica.
Um exemplo é o trabalho atual no estado de Rondônia, fruto de uma parceria do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) com a empresa Americasul Aviação Agrícola.
De acordo com o Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola), uma das principais funções das operações de combate a incêndios com aviões agrícolas consiste em fazer o resfriamento do local, diminuindo a intensidade do fogo e o deslocamento das chamas.
Desta forma, as brigadas em terra conseguem ter acesso à área, trabalhando em conjunto para extinguir todo foco de fogo.
O pessoal dos bombeiros e do Ibama faz voos de reconhecimento e, quando um foco é encontrado, é feita uma análise do tamanho e da logística necessária, para se definir quem vai atuar, conta Douglas (Carioca) Menezes, um dos pilotos que trabalha na operação em Rondônia.
O combate a incêndios florestais é, inclusive, uma prerrogativa legal da aviação agrícola, instituída pelo Decreto-Lei 917, de 8 de outubro de 1969.
O SNA, assim como o Sindag, manifesta sua solidariedade aos pilotos e empresas agrícolas, bem como aos órgãos federais, estaduais e comunidades envolvidos nas operações contra incêndios na região Amazônica e outras reservas naturais de todo o país.