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Em reunião, SNA solicita à Azul posicionamento sobre demandas em aberto

23 de outubro de 2017

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Na última reunião realizada com a Azul Linhas Aéreas, o SNA tratou de novas denúncias dos tripulantes e solicitou posicionamento sobre temas ainda em aberto.

Entre as denúncias recebidas no último mês, destaca-se a transferência de comissários líderes para outras bases. A empresa afirmou que um comissário líder só pode ser transferido no mesmo cargo se não houver, na base de destino, comissário mais velho. Isto porque existe uma lista única de antiguidade e havendo um comissário mais velho na base de destino, o aeronauta transferido não poderá assumir a vaga de líder. Constatada qualquer irregularidade na transferência dos comissários líderes, o SNA deve ser comunicado.

O sindicato também verificou a possibilidade de a empresa inserir nas escalas de serviço o agendamento do visto. Em resposta, a Azul informou que a solicitação deve ser realizada diretamente ao escalador, pois não haveria como inserir tais programações na escala planejada. Quanto aos pilotos que não tiveram tempo hábil para tirar o visto Delta e, por consequência, não foram inseridos no curso de outubro, a empresa se comprometeu a estudar cada caso e alocá-los na próxima turma disponível. 

Outro tema novo tratado foi a possibilidade de a empresa custear, para pilotos em treinamento inicial, os valores gastos com hotel em Campinas.

Por fim, também foi pauta de reunião a redução do pagamento do treinamento em solo. Nos últimos meses, o SNA recebeu inúmeras denúncias sobre a redução de 50% nas horas de treinamento, fato este apresentado à empresa, que se comprometeu a averiguar a situação.

Dentre os temas tratados anteriormente, destacamos a avaliação médica, que foi novamente inserida após a programação de voo. Nesses casos, a companhia afirmou que o aeronauta deve recusar a programação e comunicar a escala para avaliada uma realocação.

Sobre os dias em branco na escala e impossibilidade de recusar a alteração de programação, irregularidades que continuam ocorrendo nas escalas dos tripulantes, a companhia informou que já abriu um chamado para regularizar o sistema. No primeiro caso, a empresa reforçou que o aeronauta está desobrigado de qualquer atividade e, no segundo, o tripulante deve aceitar a alteração e comunicar a escala para que retome o status anterior.

A respeito do pagamento da escala publicada e executada, é importante esclarecer que o assunto já está sendo tratado nas reuniões. Contudo, diante da complexidade do tema, o SNA irá agendar uma nova data para avaliar as escalas dos tripulantes e o cálculo das possíveis diferenças salariais existentes.