Manutenção do texto atual do RBAC 117.

Com o novo texto o tripulante terá que se fazer duas perguntas:

1. Meu novo local está a 3 fusos horários ou mais do meu local original?

2. Faz 48 horas ou mais que saí do meu último local de adaptação? Se a resposta for sim para ambas, o tripulante estará em estado desconhecido de aclimatação.

Desse modo, o aumento das horas o tripulante demorará mais tempo para entrar em estado desconhecido de aclimatação, e consequentemente poderá impactar na diminuição do seu repouso. Portanto é um prejuízo para os tripulantes, o que poderá gerar uma fadiga cumulativa.

Por fim, ao analisar a AIR, não cita a base científica dentro da realidade do país, apenas a questão de viabilizar a operação para certos casos. Vale ressaltar de que experiência operacional não significa normalizar desvios, e no caso seria analisar o contexto da fadiga humana e seus impactos na segurança operacional. Desse modo, alguns itens constantes da Minuta do RBAC sobre FRMS (dentre eles a questão da aclimatação) possuem um alto grau de complexidade e, por essa razão nos manifestamos favoráveis à realização de um estudo científico brasileiro que possa melhor elucidar os fenômenos analisados e balizar a tomada de decisão da agência.